Na residência de clínica médica, quase fui geriatra — sempre tive carinho pelos mais velhos e respeito pelas histórias que eles carregam. Mas a hematologia me mostrou que eu poderia ir além, unindo duas paixões: o cuidado com pessoas em todas as fases da vida e o fascínio por decifrar diagnósticos complexos. Gosto da ideia de ser quase uma detetive, seguindo pistas sutis para entender doenças, muitas vezes raras e desafiadoras. Essa especialidade me permite investigar com profundidade, tratar com precisão e estar presente com afeto em cada etapa.

Gosto de estar presente em todas as etapas: da primeira conversa ao tratamento. Gosto de pensar junto, de coordenar os melhores profissionais, de formar uma rede que olha para você de forma completa. Gosto de seguir por perto, mesmo quando o cuidado vai além do consultório.

Porque, para mim, ser médica é estar ali de verdade.

É unir ciência e sensibilidade, precisão e presença.

É oferecer o melhor da técnica com o melhor do acolhimento.

É lembrar que cada corpo carrega uma vida inteira.

Essa é a medicina que eu escolhi viver todos os dias.

Com atenção, respeito e um cuidado que transforma.